sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Prefeito pode estar tramando falso atentado para causar comoção popular


Uma armação muito comum, porém escusa, está sendo orquestrada pelo atual prefeito de São Bento, numa tentativa de criar um fato que possa reverter o atual momento político no município. Em pronunciamento na Praça de Eventos em comício promovido pela coligação que defende, ocorrido no último dia 1 de setembro, o prefeito anunciou estar sendo ameaçado de morte. Essa, sem dúvida é uma tentativa desvairada para  sair da condição de culpado pelos desmandos que vem acontecendo em São Bento, evidenciado pela rejeição da sua candidata à sucessão e posar de vítima, mobilizando o povo a um sentimento coletivo de dó e piedade como foi feito por ele mesmo em uma outra ocasião.
Devido ao histórico de artimanhas e práticas nada convencionais, não será surpresa para ninguém se o referido prefeito simular um atentado contra sua própria pessoa, ou seja, num lugar qualquer mandar desferir tiros de revolver no seu carro para provocar uma comoção coletiva.
O plano maquiavélico que pretende dar suporte a essa farsa já começou a ser executado, pois sabendo que o grupo de campanha do candidato Carrinho estava a dois dias fazendo visitações no bairro São Lourenço, no fim de tarde da última quinta feira, 06, o prefeito mobilizou o seu grupo para ir ao mesmo bairro, numa forma de provocar um confronto entre cabos eleitorais e seguidores das duas coligações e assim implantar o clima de pânico no processo eleitoral. Ao ter certeza da localização do grupo opositor, o prefeito de São Bento irresponsavelmente orientou o seu grupo a obstruir uma rua e ir de encontro aos seus oponentes políticos. Evidentemente que os ânimos se exaltaram e houve muito bate boca. Um candidato a vereador do grupo do prefeito puxou da cintura dois revolveres de grosso calibre ameaçando a quem atravessasse na frente. A guarnição da polícia apareceu minutos depois e, após denuncias, localizou um homem que não teve o nome revelado, escondido em uma casa em posição de tocaia, portando uma espingarda. Somente a arma foi apreendida.
Esse plano é típico de quem usa de expedientes torpes para manipular a opinião pública com a intenção de sair de situações adversas, principalmente quando não tem argumentos ou atitudes convincentes para justificar seus atos. Fato semelhante aconteceu no município de Sorriso no Estado de Mato Grosso, onde o vereador Maximino Vanzella (DEM) simulou o atentado contra o colega. Segundo matéria publicada no último dia 03 de setembro no “site” G1 MATO GROSSO, Vanzella, junto com outros dois parlamentares teriam proposto a um homem a execução do suposto atentado em troca de emprego. Ele também teria pedido para alguém ligar para esse homem para contratar dois pistoleiros pelo valor de R$ 20 mil para efetuar disparos na casa do suplente. O vereador dissimulado foi cassado pela Câmara. Veja matéria no site G1 Mato Grosso publicada no último dia 03 de setembro
Página do G1 Mato Grosso que noticia falso atentado na cidade de Sorriso-MT