sexta-feira, 29 de abril de 2011

O retrato da irresponsabilidade





É impressionante o grau de irresponsabilidade de um prefeito que vem se notabilizando pelas práticas nocivas contra uma cidade. É mais impressionante ainda, além de imensamente lamentável, o alto nível de omissão de um povo, que aceita passivamente todos os desmando e as mazelas criminosas praticadas por esse prefeito. Difícil entender se tal omissão é por medo, ante o histórico de periculosidade notoriamente conhecido por todos ou se é simplesmente por comodismo.
O povo não reclama porque se acostumou?
O povo não grita porque perdeu a voz?
O povo não luta porque perdeu também a dignidade?
São perguntas que persistem em não ser respondidas, isso porque ao longo de todos esses anos em que o pseudo administrador está à frente do município de São Bento, muitas práticas criminosas tem sido consumadas contra o erário público, contra o nosso patrimônio e mais intensamente contra a população. Não bastasse nunca ter construído nada no município que justifique o gasto de milionárias verbas adquiridas todo mês, o prefeito cupim – como muitos o denominam, se pautou tão somente em destruir e destruir. Faz algumas fajutas maquiagens para justificar os gastos das verbas de convênios federais e estaduais que continuam a jorrar nas mãos daquele que apenas tem o intuito de surrupiar o que era para ser aplicado em favor da comunidade. Mesmo com a comprovação desses desvios, a ‘justiça’ não interfere na liberação dessas verbas.
Que povo é esse que há mais de seis anos se submete a humilhação de ver seus filhos, pais e idosos morrerem num local que ostentam falsamente como hospital?
Que povo é esse que é espezinhado por longos e tristes seis anos, quando é OBRIGADO a ficar sob o sol ou a chuva para embarcar nos ônibus estacionados nas calçadas sem abrigos?
A São Bento que foi banida pelos homens de bem e de honra está hoje fadada ao regresso, graças as irresponsabilidades de um sujeito perverso. Tempos ruins quando não tínhamos hospital, hoje estão de volta, pois a maior parte da população é obrigada a recorrer às farmácias como salvação; tempos horríveis quando não havia rodoviária também estão de volta. Hoje nós temos o desprazer de ver os ônibus estacionados para embarque e desembarque de passageiros na AGÊNCIA, localizada próximo á Praça de Eventos.
Isso vem acontecendo há muitos anos, na verdade desde que o atual prefeito, tal qual um câncer, se instalou à frente do município de São Bento. Foi aí que ele começou a corroer o que encontrou edificado na cidade. Por último, para comprovar que tem a índole ruim, maléfica e criminosa, decidiu demolir a Rodoviária simplesmente pelo bel prazer de destruir. Sem nenhuma justificativa plausível. Isso tudo, aos olhos do Ministério Público, das entidades associativas, sindicatos, igrejas, dos omissos e inoperantes vereadores e da população. Todos aceitando, acatando e calando. Todos parecendo reféns e submissos aos desmandos.
E assim continua o caminho da cidade de São Bento rumo ao regresso, ao abismo...