quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A rebelião em Pinheiro e os efeitos negativos para o município

Mais uma vez a cidade de Pinheiro vizinha a São Bento protagoniza um lamentável episódio de negativa repercussão nacional. Num passado recente, mais precisamente em junho de 2010 um fato desagradável ocorrido em naquele município vira notícia deixando a todos, país afora, perplexos: foi o caso do pescador José Agostinho Pereira de 54 anos que durante muitos anos abusava sexualmente das filhas com quem teria tido algumas filhas e ainda, das próprias netas que também seriam suas filhas. O Brasil assistiu atônito a essa prática criminosa cometida numa região do município onde o que predomina de verdade é a pobreza.

Pouco tempo depois já no mês de setembro o JN no Ar, um quadro do Jornal Nacional da Rede Globo mostrou, através do repórter Ernesto Paglia, que aquele município considerado o centro comercial da baixada maranhense, passa por momentos difíceis. Um cenário feio foi transmitido para o Brasil inteiro causando revolta e indignação à população de Pinheiro.

Logo nos primeiros meses do novo ano, quando se esperava que a cidade do presidente do senado José Sarney e de origem da governadora do Maranhão Roseana Sarney, fosse virar o centro das atenções pelas novas conquistas dos seus filhos ilustres, todos são surpreendidos por um cenário macabro que também virou notícia em vários sites, jornais e telejornais do país: a rebelião na delegacia de Pinheiro que culminou a morte de seis pessoas onde quatro foram degolados. Mais uma vez Pinheiro é evidenciada de forma negativa e desagradável para todo país.

Por mais que quisesse virar notícia e ter sua cidade conhecida em todo o Brasil acredito que o ordeiro e pacato povo de Pinheiro não se orgulha nem um pouco dessas imagens negativas que estão sendo propaladas com certa freqüência pelos meios de comunicação do país. Mesmo que seja aquela, uma cidade com muitas qualidades e virtudes, episódios como esses ofuscam totalmente o que de bom existe no município. É por essa razão que muitas outras cidades preferem continuar em pleno anonimato.

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